A importância do discipulado
Tito 2:14 nos lembra que Jesus deu a Sua vida como pagamento para resgatar um povo do pecado e purificar essas pessoas para Si mesmo. Essa nova sociedade foi resgatada por Jesus, para Jesus e através do sacrifício de Jesus. Então Ele é o cumprimento das promessas de Deus em que Ele é o nosso Deus, e nós um povo que pertence à Ele.
Por esse relacionamento ter sido iniciado por Deus, e feito possível por Jesus, se torna lógico que o propósito para essa nova comunidade será consistente com o propósito de Deus revelado na palavra. Versículo 12 diz que a graça de Deus está nos treinando para renunciarmos tudo aquilo que é contrário à vontade de Deus em nossas vidas, e para vivermos aguardando a restauração futura de todas as coisas que virão com a volta de Cristo.
Essa verdade é sobre o que o discipulado trata: aprendendo a viver na luz das boas novas que nos resgatou, até que pensemos, ajamos e vivamos como Jesus (Rom 8:29). Então é por isso que o evangelismo deve ser visto como uma parte contínua do nosso discipulado no lugar de ser um evento único que precede o discipulado.
Já na melhor das hipóteses, nós corremos o risco de comunicar que arrependimento é necessário para entrar no reino, mas métodos para uma formação espiritual melhor são necessárias depois que entra. No pior das hipóteses, nos podemos estar falando que é possível vir a Jesus para ser salvo, sem ter nenhuma intenção em ser o discípulo dEle.
HÁ TRÊS MANEIRAS QUE ESSA VERDADE MOLDA O EVANGELHO E O DISCIPULADO:
1. Arrependimento não é uma decisão inicial para vir a Cristo, é um estilo de vida.
Para que possamos seguir Jesus de uma maneira que eu me torne como Ele, eu preciso confrontar áreas de incredulidade na minha vida todos os dias. Para um não crente vir pra Jesus, ele também deve permitir que o mesmo evangelho confronte as áreas de incredulidade na vida dele. Desta forma, cristãos maduros percebem que nunca passam da necessidade deles pelo evangelho, e os não crentes percebem que eles não podem ir adiante em um relacionamento com Deus sem o evangelho.
2. Quando o discipulado se torna o foco da nossa vida em cristo, evangelismo se torna normativo:
Ao invés de procurar criar conversas para evangelizar, as pessoas de Deus percebem que toda conversa é uma oportunidade para lembrar como Jesus é o cumprimento de tudo que queremos da vida. Quando um amigo está compartilhando o seu desejo de um emprego onde ele receba mais, nós sabemos que Jesus é a única verdadeira segurança.
Quando uma jovem moça está compartilhando sobre os problemas no seu relacionamento, nós sabemos que nenhum namorado pode completá-la mais do que ela é em Cristo. Quando um pai sofre pela perda de um filho, nós sabemos que Deus também perdeu um filho, e ao fazer isto, resgatou do sofrimento.
Quando o evangelho se torna o nosso currículo para o discipulado, essas conversas com os não-Cristãos se tornam frequentes, porque nós temos pregado o mesmo evangelho para nós mesmos e outros cristãos todos os dias. A única diferença é que um nunca acreditou nessa verdade, e o outro precisa ser relembrado.
3. Nossos encontros se tornam uma celebração semanal dessa verdade:
Quando a igreja se reúne, nós reconhecemos publicamente o nosso louvor, nossa fé e a nossa necessidade por Jesus. O mesmo evangelho que no início nos salvou, e que tem nos amadurecido continuamente, será para sempre nossa única justiça diante do Senhor. Pois a verdade que salva também santifica, todos aqueles que não acreditam que estão em uma reunião na igreja saberá da necessidade de se arrepender de um desejo contínuo de usurpar o trono de Deus com o nosso próprio trono. Todo cristão nominal terá uma noção maior de quem Deus é e do que Ele tem feito, e logo os discípulos terão uma oportunidade para louvar o Deus que está os santificando e os tornando inocentes diante d`Ele.
Fonte: churchleaders.com A importância do discipulado