Por Tiago Chagas

A adoção de crianças por casais homossexuais é uma polêmica que tem estado em segundo plano no Brasil, mas no exterior, o debate é acalorado. Uma mulher que foi criada por um casal gay publicou um livro manifestando sua opinião contrária a esse tipo de adoção por causa das consequências e relatando a patrulha ideológica que qualquer pessoa que se oponha a essa questão sofre.

Dawn Stefanowicz fez um relato sobre sua infância no livro “Out From Under: The Impact of Homosexual Parenting” (“Dos subterrâneos: o impacto da adoção homoparental”, em tradução livre), publicado em 2007, e contou os detalhes da vida proporcionada por um casal de homens que a criou.

Segundo ela, “nas famílias homossexuais, as crianças negarão com frequência a própria dor e fingirão não sentir falta de um pai biológico, sentindo-se pressionadas pelas políticas que circundam as famílias LGBT a se exprimir positivamente”.

A escritora aponta para as consequências da ausência dos modelos de pai e mãe durante o crescimento: “Quando as crianças carecem de um pai biológico por morte, divórcio, adoção ou reprodução artificial, experimentam um vazio doloroso. É o que acontece também quando o nosso pai gay traz para dentro da nossa vida o (s) seu (s) parceiro (s) do mesmo sexo, que nunca poderão substituir o genitor biológico”, frisou.

“As mães e os pais contribuem com dons únicos e complementares à formação dos filhos. O sexo dos pais conta para um desenvolvimento saudável dos filhos. Nós sabemos, por exemplo, que a maior parte dos homens que estão presos não tiveram um pai por perto. Os pais, por sua natureza, asseguram identidade, dão direção, disciplina e limites e constituem um exemplo para os filhos, mas não podem gestá-los no próprio ventre ou amamentá-los. As mães criam os filhos de uma maneira única que não pode ser substituída pelo pai”, afirmou a escritora.

Desde que seu livro foi publicado, Dawn Stefanowicz recebeu relatos de mais de 50 adultos que cresceram com casais LGBT e tinham críticas ao ambiente em que viviam: “Muitos de nós lutam com a sua própria sexualidade por causa da influência do ambiente em que cresceram”, contou.

A patrulha ideológica sofrida por quem se posiciona contra a adoção homoparental também foi destacada pela escritora, de acordo com informações do site Sempre Família. No Canadá, onde vive, a liberdade de pensamento sofreu restrições através de ações punitivas, como demissão e perseguições diversas por parte do governo.

Stefanowicz é uma das seis adultas criadas por pais gays que recentemente apresentaram à Suprema Corte norte-americana um pedido para que seja respeitada a autoridade dos cidadãos em manter a definição originária do casamento, de modo que os filhos possam ser educados por seus próprios pais biológicos ou por quem de fato os substitua.

Assista a um relato da escritora Dawn Stefanowicz (legendado em espanhol) sobre sua jornada de apontamento das consequências da adoção homoparental:

Fonte: Gospel Mais