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Texto Básico: Levítico 23.9-14

INTRODUÇÃO:

Entregar ao Senhor as primícias da nossa renda é dar-Lhe honra. É distingui-Lo. É demonstrar o lugar especial que Ele ocupa em nossas vidas. Deus quer ser o Primeiro em nossas vidas. A rebelião de Satanás foi a tentativa de usurpação desta posição divina. E ainda hoje ele tenta tomar o trono de Deus em nossos corações. Mas devemos manter o Senhor em Seu devido lugar, para que tenhamos renovação de vida diariamente.

 

I – VIDA DE CELEBRAÇÃO E GRATIDÃO

Deus requer gratidão de seu povo. No Antigo Testamento, por ordem de Deus, toda festividade não era uma celebração comum e sim ocasião para agradecer a Deus e aprender dele. Esse princípio deve marcar nossa vida diariamente.

Deuteronômio 26.11 Em termos simples, Israel festejava. O povo, os levitas e até mesmo os estrangeiros em seu meio alegravam-se “por todo bem” que Deus havia concedido. Comiam até se fartar e celebravam com o coração repleto de alegria e gratidão.

 

II – VIDA DE PROVISÃO

Israel não precisava negociar com Deus para garantir que ele cuidaria de suas necessidades diárias e anuais; ele havia prometido fazê-lo como demonstração de amor. A cada dia, os israelitas reconheciam agradecidos a provisão generosa, davam graças ao Senhor e desfrutavam a vida em comunhão com ele, no entanto mesmo na terra de leite e mel, nem tudo corria bem, como ficava evidente para os de coração mais sensível. Muitos haviam se tornado escravos e se encontravam empobrecidos pelas circunstâncias da vida, mas Deus já havia dito que se levantaria para defendê-los (Dt 10.17-18) e esperava que seu povo fizesse o mesmo, com o passar do tempo contudo o povo se esqueceu da prescrição de misericórdia e as ofertas que Deus havia instruído Israel a apresentar, perderam o sentido passando a ser uma prática mecânica. O profeta Malaquias denunciou essa atitude pecaminosa, que não só afetava o culto no templo com a falta de recursos, mas também resultava em injustiça social e o bloqueio da provisão(Ml 3.5, 8-10).

 

III – VIDA DE REDENÇÃO

A igreja é composta por pecadores. A Festa das Primícias era um protótipo, um modelo da redenção mais plena que viria com Cristo. O Senhor Jesus foi oferecido como Cordeiro pascal e sepultado na véspera da Festa dos Pães Asmos. A data da ressurreição de Jesus ocorreu em uma das festas judaicas e isso não foi acidental. Deus planejou tudo de modo que Jesus não apenas permanecesse na sepultura até o terceiro dia (Mt 12.39-41), mas especialmente irrompesse do túmulo na Festa das Primícias.

A festa define, portanto, o significado da ressurreição: não foi apenas o milagre da vida depois da morte, mas também o início de um nova vida depois da morte do velho homem.

Aqueles que seguem a Cristo não são pessoas que esperam apenas ir para o céu quando morrerem a vida deles já produz frutos diferentes, são movidos pelos impulsos do novo mundo em que passam a viver em Cristo; são diferentes por dentro. Não são mais marcados pela raiva, malícia, violência, cobiça, concupiscência e egoísmo, ou seja, sua vida revela o início de uma transformação autêntica (GhoCONCLUSÃO

 

CONCLUSÃO

Jesus nos falou da nova vida que seria plantada e de como amadureceria. Por meio da parábola do semeador, ele mostrou que a Palavra de Deus seria lançada no solo como uma pequena semente e, no entanto, produziria “a cem, a sessenta e a trinta por um” (Mt 13.8). A Festa das Primícias representa uma lição: cada cristão leva essa semente em sua nova vida de fé, pois a igreja do Cristo ressurreto é constituída de pessoas com uma missão. Depois de terem sido, elas próprias, transformadas pela graça, agora levam consigo a Palavra e plantam a semente do evangelho.

DEUS NOS ABENÇOE!!!