“Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte.”
Nos últimos dias fomos surpreendidos por militantes do auto denominado Estado Islâmico com a execução de 21 cristãos egípcios que haviam sido sequestrados pelo grupo extremista. Cristãos esses que são membros da igreja copta do Egito, fundada em 42 d.C. pelo Apóstolo Marcos, e que representam 90% dos cristãos do país. Em vídeo publicado pelo grupo, as vítimas foram taxadas como “O povo da Cruz”. Na síria pelo menos 220 cristãos foram sequestrados somados.
“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”.
2 Timóteo 3.12
Na vida do cristão, as perseguições são inevitáveis, sejam elas em qualquer lugar ou situação, assim como Paulo nos alertou (2 Timóteo 3:12) e a palavra de Deus que nos diz que nos últimos dias, a Igreja seria perseguida por amor a Cristo. Sendo a igreja como um só Espírito, uma só fé, um só batismo e um só Deus, que transcendem hierarquias e qualquer outro patrimônio físico. A igreja é um ser divino vivo no meio do mundo, nós somos a Igreja.
Nós, como Igreja, igreja que vai além do Templo, que não se vende; igreja que chora e que clama; igreja que não possui o que comer, nem o que vestir, igreja simples, que não se importa com ouro e prata; igreja que cuida, cuida de almas, de vidas e não se limita em falar a verdade. Nós, como Igreja que se entregou a um Amor, que olha para o céu e faz da cruz a sua maior inspiração, inspiração que veio do sofrimento, de um Pai, e de um Filho que se entregou por amor de almas e de vidas, derramando o seu sangue para nos libertar dos pecados e nos aproximar do Espírito Santo. O véu se rasgou!
“pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes.” (Ef 6:12)
Nós, como um corpo, unidos ao amor de Cristo, preparados para vencer principados e potestades, batalhar nas regiões celestiais com o nosso clamor, jejum e entrega ao Evangelho por amor aos nossos irmão egípcios, e por todos aqueles que sofrem perseguição por seguirem a cruz, por seguirem a Jesus. Pastores, missionários, cristãos que cumprem o ide sem se preocupar com a morte, com o que irão enfrentar e suportar, deixando o conforto do seu lar, da sua Igreja, dos seus amigos e familiares para falar de Jesus àqueles que não o conhece.
“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.10-12).
Nós somos o povo da cruz, nós somos a nação da cruz! Somos capazes de possuir fé em meio a perseguição, possuir amor aos que nos perseguem. Carregamos em nós a esperança, carregamos a marca da cruz, por isso nos unimos anunciando um nome maior, um poder maior, que é capaz de nos fortificar diante dos homens, e colocamos em nossos corações os mesmos dizeres: “Jesus Cristo Filho de Deus”.