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Moisés foi criado com a família de faraó, cometeu um ato tolo e fugiu para o deserto. Lá se casa e se torna um pastor de ovelhas. Ele planeja uma outra vida até que um dia Deus aparece e o chama para retornar ao Egito e libertar os israelitas que lá estavam a 430 anos e se tornaram escravos naquele povo. Ele teria que abandonar seus planos e devolver o rebanho de seu sogro, para seguir a direção que Deus havia lhe dado.

Quando foi chamado, Moisés se avaliou desqualificado, pois conhecia faraó e seu poder. Era uma missão impossível. Mas Deus o convenceu e o revestiu de poder. Ele foi a faraó. E depois de dez pragas, o rei consentiu com a saída do povo para a terra prometida. Esse episódio marcou e fez história.

Faraó é uma figura do diabo

 Em Êxodo 6:6-8, o Senhor renova sua promessa com os israelitas. Faraó tipifica o diabo, conforme a descrição em João 10:10 (leia), escravizando o ser humano no seu propósito de vida.

O homem em toda a sua existência clama por liberdade, porém essa busca por liberdade, acaba fazendo dele um prisioneiro do seu próprio desejo de liberdade. Você é prisioneiro por aquilo que vive, sempre haverá um “senhor” direcionando sua vida. Em muitos países grande parte do povo vive como escravos em condições precárias, clamando por liberdade. Quando pensam que a alcançaram, passam a ser governados por outro regime talvez mais social, humano, mas continuam prisioneiros. Hoje, a propalada liberdade conquistada, na verdade faz do homem escravo do mau “senhor”. Ele nunca tem nada, mal se veste, se alimenta e todo seu esforço no fim da vida de resume em nada. Essas pessoas precisam ser libertas desse regime espiritual opressor, e trazidas para o reino abundante do Rei Jesus.

Deus disse a Moisés que libertaria o povo da escravidão para mudar a vida deles. Há muita gente em busca de um libertador para ajudá-los a mudar de vida.

Salvos limitados por faraó

 Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse: “Vão oferecer sacrifícios ao seu Deus, mas não saiam do país”.” – Êxodo 8:25 

A beleza da vida de um salvo não é o simples fato de deixar de pecar; mas em servir a Deus. O que satanás não quer é perder o controle sobre você, pois isto significará sua derrota total.

Você estará fora da dominação do inimigo, ao decidir ser um ganhador de almas, é impossível fazer isso enquanto viver sob o domínio dele. Não é possível servir a Deus e ao diabo ao mesmo tempo.

Quando não temos um compromisso com os propósitos do Reino de Deus estamos voltando a servir o inimigo. Os comprometidos em servir ao Rei, são vitoriosos. Há aqueles que não querem compromisso com a obra de Deus, que querem ser livres. Porém sem compromisso não existe continuidade. Você se libertará definitivamente das cadeias do diabo que ainda governam sua vida quando decidir servir ao Rei, gerando e consolidando vidas no Seu Reino Eterno.

Deus quer um povo que o cultue e o sirva

 “Nunca falte a vocês o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor.” – Romanos 12:11

Deus quer o nosso culto a Ele: adoração, louvor, gratidão e contribuição. A maioria, sempre está ali no dia e hora marcados, mas os atrasados sempre arranjam desculpas. Existe um terceiro grupo. Os que tem grandes dificuldades em servi-lo; convidar pessoas para as reuniões dos Pequenos Grupos (PG), cultos, ministrar a elas, os enviar aos encontros. Mesmo tendo espírito de liderança, têm dificuldade em aceitar o fato de que podem liderar um grupo de irmãos e compartilhar a Palavra de Deus num PG de oração e levar o pecador a ter uma experiência com Jesus.

O culto gera fervor no nosso espírito. Precisamos ser intensos no culto, somos um corpo vivo para adoração, louvor e contribuição ao Senhor. Porém não podemos viver só dessa “embriagues” espiritual e negligenciarmos o serviço ao Rei.

CONCLUSÃO

 A igreja é o Corpo de Cristo, e cada membro tem sua função nesse corpo (Romanos 12: 5-8. Leia com a igreja). Enquanto não decidirmos viver a vontade de Deus, estaremos vivendo a vida espiritual sugerida por faraó a Moisés, que a rejeitou: vão, mas voltem. Hoje quero desafiar você a sair completamente do território do inimigo. Só cultuar a Deus não é suficiente, é necessário serví-Lo como instrumento que Ele quer usar. Isso sim é ir além da libertação.